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O evolucionismo fundamenta-se em evidências que demonstram modificações das espécies. Tais evidências estão resumidamente descritas a seguir. 

Registro fóssil

A evolução de estruturas complexas ainda pode ser difícil de aceitar. "O estudo do modo como surgem as estruturas complexas é uma das fronteiras mais instigantes da biologia evolutiva, e nela as pistas estão proliferando de maneira extraordinária. Algumas foram descobertas em fósseis raros, que revelam os precursores de órgãos complexos, como os membros ou as pernas. Chamam-se fósseis os vestígios ou restos petrificados ou endurecidos de seres vivos que habitaram a Terra e que se conservaram naturalmente sem perder suas características essenciais. A Paleontologia é a ciência que estuda os fósseis. A Paleontologia e a Geologia Histórica permitem o estudo comparativo de fósseis encontrados em camadas geológicas diferentes.

 

Para saber mais a respeito da formação de fósseis acesse os endereços a seguir:

 

 

No Brasil já foram encontrados muitos fósseis interesssantes, como um dente de um exemplar de preguiça gigante, ossos de mastodonte, fragmentos de ossos de tigre-dente-de-sabre e outros. Uma curiosa coletânea a respeito destes fósseis encontrados em solo brasileiro pode ser consultada no endereço a seguir:

 

Fósseis enconstrados no Brasil

 

 

Desmistificando o mundo dos fósseis

Ciência 2.0

Fósseis: de onde viemos e para onde vamos?

Ciência 2.0

A teoria em evolução 

Darwin estava errado? Não. Os indícios da evolução são inegáveis - National geographic Brasil

 

                Artigos interessantes!

                Clique nas imagens para acessá-los

Créditos: Experiência realizada por GUSTAVO PULZE PAIVA, retirado do site: http://pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=640#top

Finalização

Espere 3 dias para que a massa e o gesso sequem, depois retire a cartolina e está pronto seu fóssil vegetal.

Preparando o gesso.

Pegue a tigela e misture homogeneamente a água e o gesso. A proporção é de 1/2 copo de água para 5 colheres de gesso. 

Retire a folha do fundo do molde.

Coloque a mistura dentro do anel de cartolina, de modo que cubra toda a área de impressão da nervura.

Montagem do molde
Pressione a massa de modelar sobre uma superfície plana (mesa, bancada, entre outros) e coloque a folha da planta sobre ela de modo que fique impressa a nervura da folha na massa de modelar. Obs.: importante a nervura ser evidente senão o fóssil ficará sem nitidez.
Com a cartolina faça um anel, unindo as pontas com a fita adesiva. Agora encaixe o anel sobre a massa com a folha.

 Materiais necessários:

 

  • Massa de modelar

  • Um pedaço de cartolina (20cm de comprimento e 5cm de largura)

  • Fita adesiva

  • Vasilha

  • Água

  • Tesoura

  • Colher de sopa

  • Gesso

  • Uma folha de planta com nervuras bem evidentes

Os fatos que ocorreram no passado sempre aguçaram a curiosidade do homem, desse modo, os fósseis podem revelar
informações importantes para desvendar acontecimentos ocorridos há milhões ou até bilhões de anos.
Os fósseis são registros de animais e plantas conservados em minerais durante milhões ou bilhões de anos. Quando o
professor de Ciências trabalhar temas relacionados à litosfera, tais como: surgimento da vida na Terra, climas do passado,
dinossauros e etc., ele pode mostrar figuras de revistas, livros ou internet, de fósseis, isso após ter explicado preliminarmente o
seu conceito.
Para aprimorar o conteúdo, principalmente acerca dos fósseis, o professor pode propor uma atividade prática: a construção de
um fóssil vegetal.

 

      Botando a mão na massa! 

                Experiência Fazendo Fósseis 

                                 

                              Vale a pena ler !                   

Os trilobitas

Os trilobitas foram artrópodes característicos do Período Paleozóico. Eram exclusivamente marinhos. Possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa, que na região dorsal era impregnado de carbonato de cálcio, o que permitiu a formação de um grande número de fósseis. Seu nome provém da divisão do corpo na região dorsal em três partes: escudo cefálico, tórax ou zona intermediária, e pigídio ou escudo caudal. Durante seu desenvolvimento, os trilobitas sofriam várias mudas, descartando diversos exoesqueletos conforme acontece com muitos artrópodes atuais. Seu comprimento variava de 3 a 10 cm, eram bentônicos com alguns plantônicos. Vivem em águas rasas, mas podem ser encontrados em até 200 m de profundidade. Existiram do Cambriano ao Permiano. 

O vídeo a seguir demonstra seu típico hábito bentônico e o processo de muda:

 

Os trilobitas  

 

 

                                                                   

Para ver o passo a passo clique aqui! 

Os límulus

Apesar de ser conhecido por caranguejo-ferradura, é um artrópode quelicerado. São representantes do mais antigo grupo animal que ainda vive na face da Terra, sendo por isso um grupo fóssil vivo. Surgiu há 300 milhões de anos. São encontradis no Golfo do México e ao longo das costas do Atlântico Norte. Vivem em ambientes marinhos próximos à costa e em manguezais. São bentônicos e alimenta-se de pequenos crustáceos, anelídeos, moluscos e outros pequenos animais marinhos. Possuem sangue azul. São geralmente vistos durante o período reprodutivo, onde vão aos milhares para as praias próximas de onde vivem. As fêmeas cavam buracos na areia e depositam de 60.000 a 120.000 ovos de uma única vez, que são posteriormente fertilizados pelos machos. As larvas eclodem após duas semanas. Muitos desses ovos servem de alimento para aves. Possuem a impressionante habilidade de regenerar membros perdidos. Veja nos vídeos abaixo mais a respeito dos hábitos, reprodução e morfologia deste curioso animal. 

 

Limulus

Limulus - Fóssil Vivo

Caranguejo ferradura

 

Os foraminíferos

Os foraminíferos são protistas com pseudópodes reticulados. Possuem uma teca ou concha, que pode conter uma ou mais câmaras (unilocular ou multilocular), sendo ligadas por uma pequena abertura, o “forâmen”. A teca pode ser calcárea, aglutinada com partículas do meio ou proteica (quitinosa).  Encontram-se desde as zonas estuarinas até as planícies abissais, e estão presentes de polo a pólo. São espécies viventes e fósseis, sendo os mais antigos fósseis datados do Pré-Cambriano. A maioria são espécies bentônicas, mas algumas são planctônicas. As tecas dos organismos mortos são depositadas massivamente no assoalho oceânico, mantendo-se bem preservadas no registro fóssil. A excelente preservação das tecas possibilitou a reconstrução excepcional da história evolutiva dos foraminíferos até o Jurássico Médio.
Representam o principal grupo de organismos utilizados na Bioestratigrafia, principalmente na datação das rochas. A indústria do petróleo investe pesadamente no estudo de microfósseis para construir arcabouço geológico de bacias sedimentares e investigar áreas com grande potencial de geração e acumulação de hidrocarbonetos.
 

Preguiça gigante

As preguiças-gigantes possuíam hábito arborícola. Surgiram no Oligoceno, na região da Patagônia, e desenvolveram-se na América do Sul. Com o estabelecimento do istmo do Panamá, as preguiças migraram para o Norte, alcançando o atual estado do Yukon no Canadá. A anatomia das preguiças-gigantes é conhecida graças a centenas de exemplares bem conservados encontrados em cavernas. O grupo extinguiu-se há cerca de 10.000 anos. Nem todos os membros do grupo eram de grandes dimensões. As primeiras formas que surgiram eram relativamente pequenas, de tamanho comparado às preguiças atuais. Eram herbívoros e preferiam folhas e ramos de árvores. 

 

Fósseis de preguiças gigantes ainda hoje são encontrados. Confira a matéria abaixo:

 

Fóssil de preguiça gigante da 'Era do Gelo ' é encontrado no interior de Piauí

Fóssil de preguiça gigante é encontrado no interior de Maravilha (Alagoas)

O dente da preguiça gigante: fóssil encontrado em Sergipe suscinta a possibilidade de interação da nossa espécie com esses animais. 

Diversas outras formas já foram extintas e muitas outras ainda o serão, por processos naturais ou não.  Outros animais extintos, de que se tem um bom acervo de informações, são a preguiça gigante, o celacanto, o tigre-dente-de-sagre, o mesossaurus, o velociraptor, entre muitos outros. Acesse o link abaixo para saber um pouco mais a respeito do extinto felino tigre-dente-de-sagre. 

 

O tigre-dente-de-sabre

 

                     

             Vale a pena ler!

Ginkgo biloba

Ginkgo biloba, planta de origem chinesa, é considerada um fóssil vivo. É siímbolo de paz e longevidade, por ter sobrevivido às explosões atômicas no Japão. Suas folhas são utilizadas no combate aos radicais livres e como auxiliar da oxigenação cerebral. As árvores perdem as folhas no inverno e atingem uma altura de 20-35 m. Hoje a planta existe em todos os continentes. Apesar de ser apontado para a intensificação da memória e da atenção, contra a vertigem e zumbido, além da redução de quadros de demência, há muita controvérsia no meio científico referente a seus reais benefícios. O extrato da folha parece ser seguro de usar, com efeitos colaterais mínimos, como irritação estomacal, dor de cabeça, tontura, constipação e reações dematológicas alérgicas. Ainda há preocupação de que o extrato da folha possa aumentar o risco de sangramento e de que possa interagir com anticoagulantes. Assim, recomenda-se a abstinência da planta pelo menos duas semanas antes de intervenções cirúrgicas. 

Achou interessante saber a respeito dos fósseis? 

 

Então, acesse o site da Sociedade Brasileira de Paleontologia:

 

Sociedade Brasileira de Paleontologia

 

Acesse também Colunas/Caçadores de fósseis no endereço abaixo:

 

Colunas/Caçadores de fósseis​

 

Sabia que há gente que leiloa fósseis?

 

Então, acesse:

 

Caçador de fósseis fracassa ao tentar leiloar dinossauros por R$ 20 milhões

Embriologia Comparada

Comparações realizadas demonstram que embriões de animais diferentes podem apresentar grandes semelhanças nas primeiras fases do seu desenvolvimento. No século 19, o biólogo alemão Ernest Haekel, estabeleceu uma Lei biogenética fundamental. De acordo com ela, o embrião de uma classe superior passa, na totalidade ou em parte, por estados que reproduzem fases embrionárias dos animais de classes sistematicamente inferiores. As semelhanças encontradas entre os embriões de determinados grupos de animaos são ainda maiores do que as semelhanças encontradas nas formas adultas. É difícil distinguir, por exemplo, embriões jovens de peixes, sapos, tartarugas, pássaros e humanos. Essa semelhança pode ser explicada se levarmos em conta que durante o processo embrionário é esboçado o plano estrutural básico do corpo, que todos eles herdaram de um ancestral comum. 

Órgãos homólogos

A homologia trata-se de órgãos que, embora possuam a mesma origem embrionária, desempenham funções diferentes. Sua existência é explicada por divergência: estruturas originalmente semelhantes diferenciam-se para realizar funções diferentes. Os membros superiores de vertebrados são um exemplo, é o caso do braço humano e da asa de uma ave. 

Órgãos  análogos

Órgãos com origens embrionárias diferentes, mas que desempenham a mesma função. Suas estruturas anatômicas são diferentes e não existe relação de proximidade ou parentesco entre seus ancestrais. Asas de aves e asas de insetos são exemplos de analogia entre órgãos. Quando organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.

Evolução Convergente

A evolução convergente se caracteriza pela adaptação de diferentes organismos a uma igual condição ecológica. As formas do corpo do golfinho, dos peixes e tubarões são bastante semelhantes, adaptadas à natação. Mas, esta semelhança não é em função de parentesco, mas sim resultado da adaptação desses organismos ao ambiente aquático. 

Radiação adaptativa

A radiação adaptativa, ou irradiação adaptativa, ocorre quando, em um curto período de tempo, se formam várias espécies a partir de uma mesma espécie ancestral, no qual diversos grupos se separaram, ocupando vários nichos ecológicos livres e eventualmente originando várias espécies diferentes. A irradiação adaptativa resulta em homologia.

 

Órgãos vestigiais

São estruturas rudimentares que não desempenham função no organismo em que se encontram, mas são importantes em outros seres vivos. Sua mesma origem - homologia - pode revelar parentesco entre seres diferentes e sugerir a existência de um ancestral comum. O apêndice vermiforme, por exemplo, é o órgão vestigial no homem, em que não tem função. Mas, nos animais herbívoros, o apêndice é bastante desenvolvido, onde vivem microrganismos responsáveis pela digestão da celulose. Parece que os mamíferos atuais, carnívoros e herbívoros tiveram um ancestral comum, cuja dieta deveria ser baseada em vegetais, ricos em celulose. No decorrer da evolução, cecos e apêndices deixaram de ser vantajosos para alguns grupos de animais, nos quais são vestígios. 

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Apêndice é desnecessário, mas útil

Servir de depósito de alimentos e microorganismos digestivos benignos pode ter sido o papel secundário do apêndice, pelo menos no inicio da evolução -Scientific American Brasil

            Biogeografia

 A evolução também ajudou a explicar outro grande enigma da biologa: as razões para a distribuição geográfica de animais e plantas. Muitos organismos apresentam distribuição descontpinua, por exemplo a existência de camelos e seus parentes em duas regiões distintas, como a África, e na America do Sul, as lhamas. Isto pode ser explicado pelo intercambio de fauna ocorrido no periodo terciário, onde os dois continentes estavam ligados, ocorrendo a separação através da deriva continental. 

Para saber mais clique aqui!

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Vertebrados de Madagáscar podem ter chegado à ilha pelo mar.

Estudo indica que, após separação do continente africano, a ilha teria recebido a migração de animais em balsas, pequenas ilhas flutuantes ou até mesmo nadando - National Geographic Brasil

          Evidências moleculares 

Outras evidências vieram dos laboratórios, onde os cientistas pesquisam os genes que transformam embriões sem características em organismos adultos. Ao comparar os genes que formam o corpo de diferentes espécies, eles recolheram indícios de que estruturas tão diferentes, como os olhos da mosca e do homem, na verdade partilham uma herança comum. Os cientistas descobriram que uma estrutura complexa pode evoluir por meio de uma série de formas intermediárias mais simples.  " (...) a natureza não gosta de desperdício, aproveitando genes velhos para novos usos e até mesmo reaproveitando os mesmos genes de maneiras inovadoras, a fim de construir algo mais complexo. "  (Carl Zimmer, 2011, Design da Evolução)

 

 

                                                                                  

                                                                                                Vale a pena ler!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há muitas evidências que nos fazem acreditar na teoria evolutiva. Apesar disto, segundo uma pesquisa Gallup realizada em 2001 com mais de mil entrevistas telefônicas, 45% dos adultos americanos ouvidos admitiram acreditar que Deus criou os seres humanos da forma como eles são hoje. Apenas 37% dos americanos reconheceram a importância tanto de Deus quanto de Darwin, e somente 12% acreditava que os seres humanos haviam evoluído de outras formas de vida, sem nenhuma intervenção divina. (Carl Zimmer, 2011, Design da Evolução)

 

Para saber mais a respeito da aceitação acerca do criacionismo, acesse:  

 

A teoria em evolução

 

Quer saber mais a respeito da teoria evolutiva? Acesse:

 

Design da evolução

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