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Quando consultamos livros e, até mesmo durante as aulas de Ciências e Biologia, é comum ouvirmos que o processo evolutivo biológico ocorra ao longo de milhões de anos. Muitas mudanças ocorrem realmente ao longo de muitos anos. Mas, podemos perceber a evolução em períodos mais breves de tempo. Gerardo Furtado, em seu blog, cita a experiência realizada na Sibéria com a domesticação de raposas, iniciada na década de 50, na Rússia, sob o comando de Dmitri Belyaey. O experimento é realizado hoje sob o comando de Lyudmila Trut. Belyaey passou a cruzar apenas as variantes mais dóceis de raposas, e evitava fazer carinho ou brincadeiras com os filhotes (que certamente perderiam o medo dos humanos), para garantir que a diferença de docilidade entre as raposas fosse predominantemente genética, e não aprendida. Já na décima geração, 18% das raposas estavam classificadas na categoria mais dócil; na vigésima geração, 35% das raposas já ocupavam esta classificação. Após 50 anos, os resultados são ainda mais impressionantes. Confira a discussão na cliando no botão abaixo:

A evolução biológica é um tema norteador dentro da Biologia. E, praticamente tudo dentro desta ciência se explica a partir de ideias evolucionistas. Apesar disto, se percebe que crenças religiosas, de alunos e professores, dificultam a compreensão acerca deste tema. Há professores e, até mesmo cientistas, que defendem a origem divina dos organismos existentes na Terra. Em vista disto, há profissionais preocupados com a suposta força que tem ganhado as ideias de cunho religioso. Para saber mais, acesse o link abaixo:

A tentativa de recriar espécies extintas há tempos habita o imaginário das pessoas. A clonagem da ovelha Dolly é um exemplo. Há muita curiosidade referente aos nossos ancestrais, a algumas espécies como o mamute e os dinossauros. E, se houvesse a possibilidade de recriar no futuro espécies que ainda podem se tornar extintas? Mas este processo não é simples. E demanda a necessidade da preservação do material genético, a sua existência em quantidade suficiente, o fato do DNA "preservar" a idade do organismo. E, no caso de recriar espécies extintas, é necessária a existência de uma "mãe" e habitat adequados, ou estes organismos seriam recriados para ficarem em zoológicos?? E, se são espécies extintas naturalmente pelo processo de seleção natural, qual o objetivo  de  recriá-los? Mais informações, referentes a este interessante tema, podem ser consultadas logo a seguir: 

O límulus é um organismo existente desde milhares de anos atrás. Possui circulação aberta, muitas entradas de água em sua carapaça , está o tempo todo exposto a vários tipos de bactérias que podem causar alguma infecção grave. E, este organismo ainda persiste nos dias de hoje. A simplicidade de seu sistema imunológico é o que faz o sangue dos límulus ser bastante útil para a indústria farmacêutica. O sangue deles contém amebócitos, responsáveis por combater os patógenos. Infelizmente, os números de indivíduos de todas as suas quatro espécies estão em declínio, em parte em função das alterações ambientais, mas também devido à exploração desordenada da indústria farmacêutica. " (...) um litro de sangue de L. pplyphemuscusta custa cerca de U$ 15.000. Contudo, para obter o composto LAL, requer-se o sangue de ao menos 500.000 destes animais ao ano, dos quais são extraídos ao redor de 100 mililitros de cada um. Estudos recentes demonstram que durante o processo 15% dos límulos morrem, os demais são devolvidos à água."

(Célio Moura Costa, 2012. Disponível em: http://historiasnaturais.wordpress.com/2012/01/31/sangue-real/

 

Quer saber mais a respeito desta interessante criatura? Acesse:

 

Histórias naturais

Os dinossauros e aves são organismos aparentados. Você já ouviu falar a respeito dos Terapóda? Acesse:

 

Encontrado dinossauro brasileiro anterior às aves

 

Archaeopteryx deixa de ser dinossauro e volta a ser ave

 

Os paleontólogos até então defendiam que as aves evoluíram a partir de um grupo de dinossauros chamado Terópoda, que existiu no Cretáceo Inferior. Mas, recentes descobertas sobre uma criatura emplumada, leva a crer que esta nova espécie com asas seja anterior aos dinossauros a partir dos quais se pensava que os pássaros tinham evoluído. Interessante? Acesse:

 

Novo dinossauro com asas desafia a origem das aves

 

 

 

Se o homem veio do macaco, por que ainda existem macacos? por Diogo Antonio Rodriguez 

Porque, na verdade, não evoluímos do macaco atual, e sim de um antepassado em comum", explica Neuza Reja Wille de Lima, professora de biologia evolutiva da Universidade Federal Fluminense. Ainda não se sabe exatamente como era esse primata ancestral, apelidado na cultura pop de "elo perdido". Apenas que ele existiu há 80 milhões de anos e que, a partir dele, seguindo a teoria da seleção natural de Charles Darwin (1809-1882), desenvolveram-se paralelamente o ser humano e todos os macacos que conhecemos. Assim como o homem, os macacos sofreram uma série de evoluções para chegar às espécies atuais.

Cada macaco no seu galho

Conheça algumas espécies na evolução dos primatas

A árvore da vida

Este esquema, utilizado na biologia, se chama árvore filogenética. Ele simplifica* o processo evolutivo de uma ou mais espécies. Cada bifurcação na linha indica um momento (nem sempre definido com precisão pela ciência) em que indivíduos de uma espécie sofreram uma mutação e, ao longo de milhares de anos, acabaram gerando outra espécie distinta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tatatatatataravô

O Dryopithecus foi um gênero de primatas que viveu há 26 milhões de anos e originou tanto hominídeos (antepassados do ser humano atual) quanto macacos. Tinha dentes caninos maiores do que os do homem, mas menores do que os de outros primatas. Seus membros eram mais curtos e o crânio menos desenvolvido que o dos macacos atuais. Habitava florestas na África.

O impostor

Provavelmente parecido com o orangotango, o Ramapithecus existiu entre 16 e 5 milhões de anos atrás. Só foi identificado nos anos 60, apesar de seus fósseis terem sido encontrados em 1932, na Índia. Por causa dos dentes pequenos, pensou-se que era uma espécie de "transição" entre homens e macacos. Mas essa distinção só ocorreu entre 6 e 8 milhões de anos atrás.

Quase humanos

O Australopithecus é, provavelmente, o parente mais próximo dos humanos atuais. Esse gênero de hominídeo englobava diversas espécies que viveram entre 5 milhões e 11 mil anos atrás. Como nós, andavam em duas pernas e tinham caninos pequenos, mas eram baixos (1,50 m) e seu cérebro era menor. O fóssil mais famoso se chama Lucy e foi achado na Etiópia, em 1974.

Segunda divisão

Por algumas décadas, cientistas achavam que o Homo neanderthalensis (acima) também era um Homo sapiens. Após pesquisas, ele foi reclassificado como outro tipo de hominídeo, que conviveu com o sapiens (e, suspeita-se, até cruzou com ele). Era baixo (1,64 m, em média), com rosto anguloso e comprido e um grande nariz. Surgiu há 300 mil anos, na Europa e na Ásia.

Enfim, nós

O Homo sapiens (homem sábio, em latim) foi a única espécie de hominídeos que não se extinguiu. Sim, somos nós! Os "sabichões" surgiram há cerca de 300 mil anos e consolidaram os traços físicos atuais há 50 mil anos. Têm o cérebro altamente desenvolvido, andam em duas pernas, têm dentes pequenos, adoram bacon e ainda não compreendem as mulheres.

Nossos brothers

Há muitas evidências de que compartilhamos um ancestral com os macacos. Por exemplo, os chimpanzés africanos têm a mesma disposição de órgãos internos, o mesmo número de ossos e quase a mesma configuração genética que o homem (98% de semelhança). E, claro, o polegar opositor, que permite segurar objetos com precisão e transformá-los em ferramentas.

*Esta é uma árvore filogenética resumida, porque não inclui todas as espécies de primatas conhecidas

Fonte Livros A Origem das Espécies, de Charles Darwin, e Biologia para Leigos, de Donna Rae Sigfried; sites Encyclopedia BritannicaRevista Pesquisa FapespPBSBBC,Universidade de Berkeley e Smithsonian Natural History Museum

Consultoria Marcus Aguiar, pesquisador do Instituto de Física da Unicamp, Ayana B. Martins, pesquisadora do Instituto de Biociências da USP

Artigo retirado de: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/se-o-homem-veio-do-macaco-por-que-ainda-existem-macacos

 

Veja também:  De quem evoluiu o macaco?

 

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Ainda há muitas pessoas, por motivos religiosos, que não aceitam a teoria de Darwin para explicar o surgimento da espécie humana. Mas as evidências deflagram que somos apenas grandes primatas. Confira abaixo:

Matéria públicada na revista eletrônica Galileu. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI112400-17774,00-SOMOS+APENAS+GRANDES+PRIMATAS.html

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